tag:blogger.com,1999:blog-92153603949399962302023-11-16T05:36:38.406-08:00factotumTiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comBlogger552125tag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-5534352365225782242021-01-02T05:12:00.001-08:002021-01-02T05:12:41.873-08:00The Sound of Places: the music of ECM<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm0uOrdEBoM-i4kjoD_El_ZSEXC8yBAJSouegg9ERSfn0nDXN4zrYg-D767PKf1vhpw2URqMe09K5OemCF5x9Vp1bOIzPQW-t3hWyOquuH8E0KCOBYUnIVX29ap5kzj_Isy1ouYXitWz2u/s1600/Scannable+Document+on+2+Jan+2021+at+13-11-28-761925.PNG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm0uOrdEBoM-i4kjoD_El_ZSEXC8yBAJSouegg9ERSfn0nDXN4zrYg-D767PKf1vhpw2URqMe09K5OemCF5x9Vp1bOIzPQW-t3hWyOquuH8E0KCOBYUnIVX29ap5kzj_Isy1ouYXitWz2u/s320/Scannable+Document+on+2+Jan+2021+at+13-11-28-761925.PNG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6913149995988397362" /></a></div> Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-16435613060953199432019-03-16T08:05:00.002-07:002019-03-16T08:07:04.381-07:00Ensaios da máquina<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO_oJQ9NpJlEg2OuU3PDi2OlAYWJ5mnDugPxsE8FymQES5yJptw3FVAM063xOKY-aY-WmYSYko_KpFka_anQHwNHKwzoCqrKTr7UiaDHYba4hR-2UuJOiNDds1uIUfJqGLci8N8ZQT4b30/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="392" data-original-width="1600" height="95" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO_oJQ9NpJlEg2OuU3PDi2OlAYWJ5mnDugPxsE8FymQES5yJptw3FVAM063xOKY-aY-WmYSYko_KpFka_anQHwNHKwzoCqrKTr7UiaDHYba4hR-2UuJOiNDds1uIUfJqGLci8N8ZQT4b30/s400/unnamed.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-16223848618198176672019-01-27T08:30:00.001-08:002019-01-27T08:30:32.677-08:00Um texto antigo (2014-2015)O mundo começa aqui, neste lugar, neste preciso ponto no mapa. Aperto as mãos com força e agarro todo o ar possível. Fecho os olhos. Escuto as pessoas ao longe, os passos, as vozes, duas bicicletas. Ao perto há uma árvore feita de pássaros ruidosos. São papagaios ou periquitos. Não são deste mundo, deste lugar, deste preciso ponto no mapa. Possuem cores vivas. Demasiado berrante para esta cidade cinzenta e fria. Terão fugido de um jardim zoológico? Estarei a ouvir bem? Sao papagaios. Vejo-os agora. Ou periquitos. Não sei distinguir bem. Do outro lado do rio há um denso arvoredo. Deste lado há casas e uma árvore ou outra. O preciso ponto no mapa é isto tudo: o outro lado do rio, o arvoredo, este lado, as casas deste lado, estas poucas árvores ao perto, uma com papagaios, estas poucas árvores ao perto, uma com papagaios impossíveis nesta cidade cinzenta e fria. Todos os outros sons que escuto são sons de água, pequenas ondas fluviais nas escadas de pedra que dão para a água suja, barrenta e espessa. Água que vai dar ao mar, que fica numa direção destas, não sei bem qual. Não é a primeira vez que aqui venho. Parei neste preciso lugar já várias vezes, mas confesso que tudo estava sempre diferente: as águas não eram as mesmas, a cor das águas não era igual a esta, suja, e a maré nem sempre era toda esta água nas escadas de pedra e via-se ao longe um areal de gaivotas e corvos. Por vezes vê-se a ilha e o mistério das suas árvores com aves a pairar nela como uma nova descoberta, um outro clima húmido feito de lama e algas movediças. Há também, raras vezes, uma neblina que desce às águas ficando tudo muito difuso e perto de um quadro de Turner. O sol é apenas uma mancha e todas as árvores do outro lado são de uma escuridão balsâmica. O dia torna-se abstracto e os sons são feitos desse mesmo visual indefinido, como se a banda-sonora fosse sempre um nexo de causalidade entre os pensamentos e aquela paisagem de neblina. No jardim de uma das casas, há um cata-vento; uma caravela negra a apontar dúvidas em movimentos giratórios indecisos. O som metálico enferrujado do cata-vento possui o ritmo da ondulação e nunca é igual. Esqueço o livro que tenho na mão e escrevo num papel dobrado que tenho bolso. Escrevo uma carta para alguém ainda sem nome, embora já não se escrevam cartas. Começo um parágrafo sobre o clima, este nevoeiro que me deixa adormecido, e parto para a descrição das cores como se estivesse a ver pinturas de um artista célebre. Imagino também uma música: uma guitarra clássica a repetir frases com as ondas, ondulações musicais que arquitectam espaços, sejam eles uma ideia de casa, uma rua, um bairro, um parque, ou mesmo uma montanha. Aqui não há montanhas, nem árvores a arder em dias quentes e secos de verão. Isso é passado e o passado não interessa. Volto para o papel e desisto da carta. Rasgo-o enquanto tenho ainda a imagem das montanhas a arder na cabeça. Um fumo negro dos diabos mais poderosos. Como é possível ter estas imagens de fogo na cabeça quando à minha frente é só água, nuvens e nevoeiro? Faço a pergunta à primeira pessoa que passa e ela fica na dúvida se eu sou um poeta ou um maluquinho. Nem eu mesmo sei. Aos poucos desisto de saber e a paisagem é só cinza e matéria ardida.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-7672435703264975262019-01-25T10:00:00.001-08:002019-01-25T10:00:13.004-08:00O dia que começa é o mesmo dia que acaba<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0JIgkIsULt5AHxbjfldWekJxDvl_MqQwBR2-rmZyfMlcxFzo_vXhWtq5BeDbm0uaSt4lATboHcAskcfbUnLHV6Zbh0DFhyXJ1IeEzvakggAjTTEfbSLQnHz19rq29x7vCXC0ClF7ldosm/s1600/image1-713046.JPG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0JIgkIsULt5AHxbjfldWekJxDvl_MqQwBR2-rmZyfMlcxFzo_vXhWtq5BeDbm0uaSt4lATboHcAskcfbUnLHV6Zbh0DFhyXJ1IeEzvakggAjTTEfbSLQnHz19rq29x7vCXC0ClF7ldosm/s320/image1-713046.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6650495781820307602" /></a></p>Seria muito mais importante conseguir atravessar este mar e abrir os braços bem alto, esticar-me todo, libertar as energias sonâmbulas e erguer-me do escuro, do que cumprir a tarefa de estar presente todos os dias neste abecedário de poemas futuristas. Encontro nos livros um pouco do sossego que preciso para respirar melhor o tempo rarefeito e sei que o meu espaço é algo a gravitar no infinito destas palavras atrasadas. Levanto a cabeça e espreito o interior das casas, uma colectânea de cenários de filmes mundanos e de conversas secretas que se dissipam no tempo. Mas eu regresso à ideia de mar aberto, qualquer coisa imensa que me faça voar um pouco nesta noite.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-58485706548342395332019-01-11T00:56:00.001-08:002019-01-11T00:56:30.175-08:00Dois relógios, nenhum deles certo <p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC-Y9w0yhrJhAmnJxWT8q4t0TvxGcHcUO3NWt_3vTgEQThpKhAioLVTjRvmjPGFmjmWfueDJ1igT9-vc7FJCqgHzb2PYlFUKmyDujAneBMJXFrSrs6Qe6SBz-e57GzNQp3eLSjm8XPCTw6/s1600/image1-790215.JPG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC-Y9w0yhrJhAmnJxWT8q4t0TvxGcHcUO3NWt_3vTgEQThpKhAioLVTjRvmjPGFmjmWfueDJ1igT9-vc7FJCqgHzb2PYlFUKmyDujAneBMJXFrSrs6Qe6SBz-e57GzNQp3eLSjm8XPCTw6/s320/image1-790215.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6645160474794307858" /></a></p>O mundo dos relógios atravessa todos os recortes dos filmes. Uma galeria-cinema mostra-nos esta coisa formidável que é o tempo e não demoramos muito tempo a absorver a essência da peça artística. Não tem nada a ver com entretenimento, apesar de estar camuflada num zig-zag de sons, músicas e justaposições castiças. A visão, a mensagem, é algo muito mais profunda do que parece. Não temos outra forma de encarar esta passagem de tempo que nos desintegra aos poucos.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-63541173327887395312019-01-05T14:42:00.001-08:002019-01-05T14:42:50.885-08:00Os livros dentro da mochila<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS-4_GMYwL7unnVxFM3vWsUE108D8MHYEClDcY2-plwF50NVjXmJ_ETMlWTpdF2LSBwUKEZhi1D9hGgRbJRmHTRNlejgdK9cxmXspc-sFnOwEo6OEQ8eDu7urDuzwKxoWg5tzpn-rAgNth/s1600/image1-770925.JPG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS-4_GMYwL7unnVxFM3vWsUE108D8MHYEClDcY2-plwF50NVjXmJ_ETMlWTpdF2LSBwUKEZhi1D9hGgRbJRmHTRNlejgdK9cxmXspc-sFnOwEo6OEQ8eDu7urDuzwKxoWg5tzpn-rAgNth/s320/image1-770925.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6643146913116885138" /></a></p>Descobrimos um edifício ao fundo da avenida. Numa esquina de prédios, cruzamento sonolento em dias de trabalho. Lá dentro encontrámos livros perdidos e uma exacta réplica das mobílias e das palavras. Mais um boneco na parede, colorido em poucos minutos. Cá fora já era noite a preto-e-branco. As cores ficaram todas lá dentro no papel.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-65454495084969760372019-01-04T14:41:00.001-08:002019-01-05T14:36:59.237-08:00Do outro lado do rio <div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIlmTPiaIE9yZsonk3z_-4mbKgYWREvG5ixV6H4d6YpxBrWRHZmiaKfmmFkO2GtW8pEBv9-dxiunNnEHaTh0gNuMdUgWapg7lS_G1x5QjAmSjvDKaCJ2rSG2y1I8vSAXUXDixL2D7kFoMG/s1600/IMG_1327-710131.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6642775566893674322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIlmTPiaIE9yZsonk3z_-4mbKgYWREvG5ixV6H4d6YpxBrWRHZmiaKfmmFkO2GtW8pEBv9-dxiunNnEHaTh0gNuMdUgWapg7lS_G1x5QjAmSjvDKaCJ2rSG2y1I8vSAXUXDixL2D7kFoMG/s320/IMG_1327-710131.JPG" /></a>As luzes da minha cidade são o movimento entre uma realidade que é só minha e um sonho que é de toda a gente. Atravesso para o outro lado sem saber exactamente quantos passos é que terei de dar fora da minha rotina. É noite rara. Uma fuga a todos os outros dias todos do ano.<br />
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-81374408433545152232019-01-03T15:45:00.001-08:002019-01-05T14:36:27.555-08:00Os flancos da viagem<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwJqDP2xYvGNW3aEFCT0Inzebpkq8NhI8wP4s7caKHF32CSd8r6MscXKT-AiCDA4ZICcTEzMt2mPXGbenxl-NgNBCAItTNnBQ3O-VFhJ7BY3B9B7NpkjL01DcbcptkxUVQHjb7HlgfXNn8/s1600/IMG_1323-719570.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6642420841392544418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwJqDP2xYvGNW3aEFCT0Inzebpkq8NhI8wP4s7caKHF32CSd8r6MscXKT-AiCDA4ZICcTEzMt2mPXGbenxl-NgNBCAItTNnBQ3O-VFhJ7BY3B9B7NpkjL01DcbcptkxUVQHjb7HlgfXNn8/s320/IMG_1323-719570.JPG" /></a>A noite em movimento. O meu relógio dentro do tempo de chegar a casa e um livro aberto nas primeiras páginas. Humedeço os dedos para entrar neste mundo e tudo o que tenho são as páginas sujas de um jornal. As duas miúdas sentadas à minha frente são muito mais desta cidade escura do que eu. Eu sou dos prédios lá ao fundo, destas paisagens urbanas, mas elas são deste mundo nocturno que vai para o outro lado do visível.<br />
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-30726778554515039302019-01-02T14:13:00.001-08:002019-01-02T14:17:49.281-08:00no fundo do mar<div>
<div style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px; line-height: normal; margin: 0px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuimFsZtWpEDcdqKO3j9EZt53_QN76y5mJo-U4AGTzX14uWObA-rwtKVPUy513TUNDwuAc8mhQevs_YdI5h2CHPcLTFanmTye0yw0CVNtLhdEZIeLQ_rIXTsBbmQEawAOfZ10zzNn_oPI/s1600/IMG_1322-719246.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6642026132530638178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuimFsZtWpEDcdqKO3j9EZt53_QN76y5mJo-U4AGTzX14uWObA-rwtKVPUy513TUNDwuAc8mhQevs_YdI5h2CHPcLTFanmTye0yw0CVNtLhdEZIeLQ_rIXTsBbmQEawAOfZ10zzNn_oPI/s320/IMG_1322-719246.JPG" /></a></div>
tudo desfocado. sistema desmoronado. uma vaga de palavras de raiva que se projecta no objecto em cima da mesa. tudo na mesma. as luzes estão acesas, mas o tempo é feito de imensos pormenores. a luz de um candeeiro amplia o sonhos e um pequeno pedaço de madeira pousado ao acaso. não serve para nada. há um sabor estranho neste degustar líquido do princípio do mundo. a ausência nunca foi tão preciosa e os reflexos da luz fosca deixam tudo numa penumbra de ansiedade.</div>
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-84878120873681201542019-01-01T14:32:00.000-08:002019-01-02T14:16:52.648-08:00casa aberta<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVuIGk-ldy0aAR3Kavo7i8uSxpWFtpwXNxoKjBMH_CCZiyQ2oxK6798Gh6tgE8s_0DWZyUwoCYjkXk4QzY-II0vo4U3N_tmCU9XdgrF9oATOhuNfJ7L8hPXnOOdneBB2ee07FAOdsC12Mp/s1600/IMG_1318-784567.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6641660048791459714" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVuIGk-ldy0aAR3Kavo7i8uSxpWFtpwXNxoKjBMH_CCZiyQ2oxK6798Gh6tgE8s_0DWZyUwoCYjkXk4QzY-II0vo4U3N_tmCU9XdgrF9oATOhuNfJ7L8hPXnOOdneBB2ee07FAOdsC12Mp/s320/IMG_1318-784567.JPG" /></a><br />
do ponto de vista dos interiores, conseguimos encontrar uma sombra de formas geométricas e uma contra luz de cores esbatidas: um céu azul com poucas nuvens, um prédio novo ainda desabitado, um pequeno objecto opaco em perfeita sintonia com o vidro abstracto. é o primeiro dia de luz, uma imagem de trabalho adiado, a nuvem de silêncio.</div>
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-71263452200992865632018-11-16T14:15:00.001-08:002019-01-02T14:17:20.925-08:00viagem de metro <div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxWNOohyphenhyphenf9CfQpS08FviERPH1RLKOOfzeAojCdokFVd_FdLF_zsKZenCr0iXui-eA08P5whfJYpFgx6U2m1QpwyEVm5Zws-FwtG-B2YSK2JtWuoaupylpjfm3REGtemojB-IM8-bZkVcSE/s1600/IMG_1187-746828.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6624585676780296482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxWNOohyphenhyphenf9CfQpS08FviERPH1RLKOOfzeAojCdokFVd_FdLF_zsKZenCr0iXui-eA08P5whfJYpFgx6U2m1QpwyEVm5Zws-FwtG-B2YSK2JtWuoaupylpjfm3REGtemojB-IM8-bZkVcSE/s320/IMG_1187-746828.JPG" /></a><br />
adivinha-se um novo processo de rotinas, novas cores (ainda que esbatidas), o mesmo sentimento abstracto, uma procura incessante de pequenos pormenores neste divagar momentâneo. tudo pode vir do acaso, mas também pode existir uma teia de ideias: coisas abstractas (como esta), objectos pessoais (uma espécie de meditação sobre estas coisas que nos rodeiam), lugares, pormenores ampliados, ideias artísticas, cores, movimentos, repetições (o mesmo lugar em diferentes horas do dia), uma retrospectiva de coisas antigas, formas geométricas (há que tirar proveito das ferramentas que temos ao nosso dispor), músicos ou coisas de música, a cidade, minimalismo e maximalismo, outros contrastes, imagens domésticas, montagens (porque não?), retratos anónimos (ou não), as paisagens mais insólitas.</div>
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-35811108941105149022018-11-14T13:30:00.001-08:002018-11-14T13:30:46.970-08:00Sombras geométricas <p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYgc0_Ag84pYmCXB-mqonVfWIHMj_1f68GhhKxh7azFFBOTPUlrrGaf-oYFoHF_pqh1mC-Ec_wg-SPbwfjxzYI35jBqHyfkBuU2NvjDj52p52d1pWFXiwlUZc6t4wq2UxwcaTqSk74xHOD/s1600/FullSizeRender-747010.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYgc0_Ag84pYmCXB-mqonVfWIHMj_1f68GhhKxh7azFFBOTPUlrrGaf-oYFoHF_pqh1mC-Ec_wg-SPbwfjxzYI35jBqHyfkBuU2NvjDj52p52d1pWFXiwlUZc6t4wq2UxwcaTqSk74xHOD/s320/FullSizeRender-747010.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6623831913980643010" /></a></p>Às vezes só é preciso dar duas voltas ao quarteirão, exercitar os músculos dos pés e das pernas, e escutar o rebuliço no seu andamento ruidoso do meio-dia. Há sempre uma passagem secreta para uma rua escondida, onde os sons ficam em lugares cimeiros, bem lá em cima entre as chaminés e os aviões. Abre-se uma janela e há um papel que cai, alguma coisa nele escrita, um poema amarrotado numa língua estrangeira. Talvez seja um novo rascunho de alguém que passa as horas entre quatro paredes brancas, um som de rádio que se confunde com o trânsito distante e um retrato de alguém morto há muito tempo: um músico, um poeta, um escritor, um ídolo? É o sol que entra pela janela que determina a hora.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-21823620481303127872018-11-13T12:41:00.001-08:002018-11-13T13:42:33.122-08:00Miles Davis - Kind of Blue<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8ZaBbRsg6RzIT12leH1SnB9gNaBxY3E2PfSYwSh0QWAqrB1FBqk-SQv-WVbo2-4Y-bz9HY4rA2YbabSvHT_EhLElFcpPagBGR7etqWSMMpG4nnkgQ9eNmboD6I2xIz6S2lMAbk0PYT_1F/s1600/IMG_1179-770698.JPG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8ZaBbRsg6RzIT12leH1SnB9gNaBxY3E2PfSYwSh0QWAqrB1FBqk-SQv-WVbo2-4Y-bz9HY4rA2YbabSvHT_EhLElFcpPagBGR7etqWSMMpG4nnkgQ9eNmboD6I2xIz6S2lMAbk0PYT_1F/s320/IMG_1179-770698.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6623448039923407026" /></a></p>Andei sempre à procura destes sons, documentários a preto-e-branco que foram aparecendo na minha mesinha de cabeceira, e o Miles (que até aqui não fazia parte do Olimpo) entrou no mapa cumprindo o triângulo (Coltrane, Mingus, Miles) e mostrando que afinal todo o smooth era possível sem cair naquele lado mais série B do estilo. Foi um objecto que continuou a tocar durante horas e horas. As melodias foram ficando num pedaço de inverno, entre os cobertores e a ideia de uma era impossível de alcançar.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-50488221341148036062018-11-13T10:18:00.001-08:002018-11-13T10:18:14.218-08:00Fila de um homem só <p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkx_f5I621shnN2a_2qyJLjqHw878aVjipxWtl8qafm8JKKc1F7bW82O4JwryRBM5H_UIKbkupBxYOtNENPecXdm1oXOrWjpiX-8SMmQPYgfbwclUSTNxqrOL0ar2PVrN8E2tOmpWQgM0/s1600/IMG_1153-794259.JPG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkx_f5I621shnN2a_2qyJLjqHw878aVjipxWtl8qafm8JKKc1F7bW82O4JwryRBM5H_UIKbkupBxYOtNENPecXdm1oXOrWjpiX-8SMmQPYgfbwclUSTNxqrOL0ar2PVrN8E2tOmpWQgM0/s320/IMG_1153-794259.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6623411209050352098" /></a></p>Um diário de emoções pode ser um atalho para uma descoberta. Uma imagem nunca serve para alimentar a seiva das palavras, mas deixa-nos sempre à porta de qualquer coisa: de um edifício, de um mar, de um sonho. Há homens que viram as costas aos livros e há outros que ficam ali especados à espera. Eram já horas de estar na biblioteca entre os livros e os ruídos do silêncio. O homem contempla a sombra. Ninguém o acompanha. Há outro que diz bem alto "se calhar pensam que hoje é domingo". Era uma piada. Mas o homem da sombra não acha piada nenhuma quando se brinca com relógios e calendários.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-73757789676895719782018-11-12T03:07:00.001-08:002018-11-12T03:07:47.457-08:00Algumas ideias para breve<p class="mobile-photo"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4p4FdWVmk1HMSU2v8gTw-Ts_47Ev0GKYT1mbBFlUZAzhko0I1exQ4D64eidi81rIgsTK2U-dApkk3hVkOct1loIQD9eWrb4n1Q_ASlsFPG7b3fHIe7rFqLPJbpP7i0NFyOcVly4tkJ8a/s1600/IMG_1159-767499.PNG"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4p4FdWVmk1HMSU2v8gTw-Ts_47Ev0GKYT1mbBFlUZAzhko0I1exQ4D64eidi81rIgsTK2U-dApkk3hVkOct1loIQD9eWrb4n1Q_ASlsFPG7b3fHIe7rFqLPJbpP7i0NFyOcVly4tkJ8a/s320/IMG_1159-767499.PNG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6622929199694139330" /></a></p>O caderno está a acabar e não há vontade de continuar a escrever tanta coisa indecifrável. Novos processos em estudo e uma lavagem de blogs.Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-5983319645470726542015-07-05T07:10:00.001-07:002015-07-05T07:10:55.990-07:00O melhor pretexto"Assim aos trinta e sete,
<br>Fechados alguns ciclos,
<br>A vida ainda pede
<br>Mais sentimento, vínculos."
<br>
<br>O'Neill, p.184Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-78265955450192797512015-06-18T01:10:00.001-07:002015-06-18T01:10:26.682-07:00Buster KeatonA cena em que uma mão tapa a lente quando a mulher nua se tem de agachar para apanhar o sabonete no chão. Uma forma criativa e divertida de não mostrar mamas.<div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHBuidGM-I47qP9ybTE6f9lzi_6hyYNNI_GqlaqvqtNdd0XtiQdEWEuwZ_F-CPUGycuvLNoA2hxd9ZhG9UAfo0gwcYhSEA3VkR7qAjvTQ53AwQeEjL-K4ZIemAGJ6KYilgteuGZQHPfCfa/s640/blogger-image-1102942579.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHBuidGM-I47qP9ybTE6f9lzi_6hyYNNI_GqlaqvqtNdd0XtiQdEWEuwZ_F-CPUGycuvLNoA2hxd9ZhG9UAfo0gwcYhSEA3VkR7qAjvTQ53AwQeEjL-K4ZIemAGJ6KYilgteuGZQHPfCfa/s640/blogger-image-1102942579.jpg"></a></div><br></div>Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-59413813015055468522015-05-06T15:30:00.001-07:002015-05-08T03:44:58.382-07:00Florence Lawrence, uma das primeiras actrizes a alcançar fama popular,cometeu suicídio com veneno para as formigas<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKn3Jygxa2NJ_mSspQflEw7yIQBlv4ROCpVshdXCsx29m55Lpl72F_te-rW2mvm9GtKlMcB2CW3f360XWWVMnkQKxSOjKArpsCfpoy5LJfB-TKvHaHZVvNKfw8Y_dFG1popXEkYK-HxfAN/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKn3Jygxa2NJ_mSspQflEw7yIQBlv4ROCpVshdXCsx29m55Lpl72F_te-rW2mvm9GtKlMcB2CW3f360XWWVMnkQKxSOjKArpsCfpoy5LJfB-TKvHaHZVvNKfw8Y_dFG1popXEkYK-HxfAN/s320/download.jpg" width="219" /></a></div>
<br />Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-29778242166634840252015-04-30T15:20:00.001-07:002015-04-30T15:20:05.195-07:00Life of an American Fireman (1903) Edwin Stanton PorterEm The Life Of An American Fireman há, segundo muitos historiadores do cinema, uma primeira edição contínua. A acção é uma sequência entre o dentro e o fora que, ao contrário daquilo que se poderia pensar na altura, não deixou os espectadores confusos. O salto temporal e a supressão de momentos não eram, afinal, uma ameaça ao traço contínuo na narrativa do filme. Existe ainda uma outra versão desta sequência, que tudo indica ser a original, que mostra as sequências interiores e exteriores inteiras separadas e não intercaladas. Ao que tudo indica a descoberta foi feita só alguns anos mais tarde e posta em prática uma técnica de edição que se tornou um acto comum em qualquer filme. <a href="http://youtu.be/6ym7-QW_GWo">http://youtu.be/6ym7-QW_GWo</a>Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-18808069725866035832015-04-28T14:43:00.001-07:002015-04-29T09:12:03.219-07:00Três filmes de George Albert Smith: focagem/desfocagem, close-upsEm <a href="http://youtu.be/tiNTUJaXy2A" target="_blank">Let Me Dream Again</a> (1900) há uma inovação técnica: a utilização da focagem/desfocagem para criar a ilusão de passagem de tempo. O casal, primeiro sorridente, em festa, é depois do desfoque/enfoque um casal infeliz e rabugento.<br />
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No mesmo ano de Let Me Dream Again, Smith introduziu o conceito de close-up num filme intitulado <a href="http://youtu.be/6ho05y9IMr4" target="_blank">Grandma's Reading Glasses</a>. Contudo, foi só em <a href="http://youtu.be/Lpit_5hQK4w" target="_blank">The Little Doctor</a> que foi introduzido o close-up sem alguém a olhar através de objectos (lupa, telescópio, etc.) </div>
Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-89202487034352409702015-04-24T14:34:00.001-07:002015-04-29T09:12:33.836-07:00The Corbett-Fitzsimmons Fight - Enoch Rector (1897)O veriscope foi utilizado por Enoch Rector para filmar um combate de boxe em formato widescreen, um formato que apenas se tornou prevalente muitos anos mais tarde. O filme chama-se The Corbett-<a href="http://youtu.be/LVwNVzqQeeg" target="_blank">Fitzsimmons Fight </a>(1897).Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-91121155650235382622015-04-24T14:21:00.001-07:002015-04-29T09:12:54.237-07:00The Moon At One Meter - George Meliès (1896)Foi num acidente de filmagem que George Meliès descobriu a técnica de fazer desaparecer objectos e pessoas: a máquina espancou e os automóveis apareceram mais à frente e as pessoas saíram do ecrã por magia. É em <a href="http://youtu.be/6XgYHjAoZMQ" target="_blank">The Moon at One Meter</a> que se pode ver o uso de um dos primeiros "efeitos especiais do cinema".<br />
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-45873664180208920992015-04-24T14:08:00.001-07:002015-04-29T09:13:36.201-07:00The Cabbage Fairy (Alice Guy-Blanchè) -1896A fada das couves vai tirando bebés da horta e só conseguimos imaginar o berreiro que por ali vai, porque são bebés verdadeiros, nascidos no século XIX e por isso já seres mortos pelo tempo. A <a href="http://youtu.be/CYbQO6pwuNs" target="_blank">pequena curta de 50 minutos</a> é de Alice Guy-Blanchè e data de 1896.<br />
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-77714057583188771772015-04-24T07:50:00.000-07:002015-04-24T07:50:06.466-07:00'Phantom Ride'Uma câmara colocada na frente do comboio produz um efeito de movimento conhecido por 'phantom ride', uma espécie de olho fantasma a deambular pela paisagem urbana industrial.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dziGmOLe3KU" width="420"></iframe>
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Em 1899 George Albert Smith combinou o 'phantom ride' com uma cena de um casal a beijar-se. Foi uma das primeiras tentativas de manipular o tempo dentro do filme e criar a ideia de "entretanto..."</div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l3yDHDz2E6c" width="420"></iframe><br />
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A técnica é utilizada de uma forma espantosa no documentário Shoah (FR, 1985), de Claude Lanzmann, sobre o extermínio de judeus na Europa nazi.</div>
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Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9215360394939996230.post-85558162647908742502015-04-22T07:10:00.002-07:002015-04-22T07:10:26.974-07:00Arrival of a Train at La Ciotat (1896) : Irmãos Lumière O cinema começa com um comboio. Um comboio que fez com que a assistência, pouco ou nada habituada a projecções cinematográfias, desatasse aos gritos em fugas repentinas para a saída. Talvez seja um mito. Um exagero. O certo é que nada assim tinha sido visto antes.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/1dgLEDdFddk" width="420"></iframe>Tiago CarvEhttp://www.blogger.com/profile/11095262498732614669noreply@blogger.com